Longe
de querer fazer proselitismo religioso, as igrejas católicas antigas encantam
pelo fator histórico-arquitetônico-artístico habitado em cada uma delas. Em
diamantina, não é diferente. As construções, por vezes, de inspiração barroca,
nos levam ao sentido mais primitivo do termo religião. Ou religare, do latim. Mas, nesse caso, há a transcendência do
significado de re-ligação com o divino. A reunião aqui também é com a arte.
No
Museu do Diamante, um fato curioso. Muitos santos estavam sem as mãos. A
explicação dada por uma funcionária do local é a de que os escultores faziam as
mãos e os santos separadamente, deixando buracos nos braços para o posterior
encaixe. A facilidade da retirada e a crença de que chá de mão de santo era
receita infalível para quem ansiava por milagres induziram ao roubo das peças,
deixando amputadas muitas imagens sacras. Em respeito às normas do museu, não foram
feitas fotografias para retratar o assunto.
Igreja São
Francisco de Assis. Mais sobre a igreja
Medalhão da Ordem de São Francisco. O braço com manga marrom pertence a Francisco. O braço despido, a Jesus. O símbolo representa o encontro de ambos.
Catedral de
Santo Antônio. Mais sobre a Catedral
Cruzeiro de São Francisco
Veja a Terceira Parte do Especial Diamantina. Clique aqui!
Fontes:
Soraya Araújo Ferreira Alcântara, pedagoga e professora de música do Grupo Arte Miúda em apresentação grupo na Igreja São Francisco de Assis. Visite o site do Grupo
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