A
cidade canta pelas ruas a saudade de um menino que virou presidente. A casa
onde cresceu, foi transformada em museu com ricas informações de sua vida. É
visível o orgulho diamantinense pelo filho Juscelino Kubitschek, eternizado em
estátua em uma praça no centro do município. Por outro lado, pouco é dito e
escrito sobre a escrava Chica. A casa onde viveu é vazia de fatos e objetos que a invoquem.
É como se ela fosse um sopro mitológico na vasta história de Diamantina.
Juscelino
é o homem de pulso firme e fala mansa, conforme descreveu Moacyr Franco na
canção “Filho único, irmão de todos (tributo a JK). Chica é a concentração dos
sete pecados. Ao deixar Diamantina, a curiosidade insiste em perguntar: quem
foi Chica da Silva?
Filho único, irmão de todos (tributo a JK)
Moacyr Franco
Hoje acordei com saudade daquele menino,
Que ao nascer Diamantina, chamou Juscelino,
Homem de pulso tão firme, de fala tão mansa,
O Presidente candango de um povo a esperança.
Que saudade deixou JK, peixe vivo no rio e no mar.
Filho bom quando deixar o seu lar,
Faz a mãe para sempre chorar.
Batia o sol do planalto na nossa janela,
A paz morava com a gente, eu dormia com ela.
Uma cidade nascendo dos braços dos braços do povo.
Punha a certeza do velho na cara do novo.
Que saudade deixou JK, peixe vivo no rio e no mar.
Filho bom quando deixar o seu lar.
Faz a mãe para sempre chorar.
Por ele o povo cantava nas ruas do Rio.
Com ele a gente topava qualquer desafio.
Um peixe vivo não vive sem ter água fria,
É tão difícil viver sem tua companhia.
Que saudade deixou JK, peixe vivo no rio e no mar.
Filho bom quando deixar o seu lar,
Faz a mãe para sempre chorar.
Museu Casa de
Juscelino Kubitschek
“Creio na vitória final e inexorável do Brasil, como Nação.”
“Para o sonho converter-se em realidade, há necessidade de coragem, audácia e determinação.”
“Como todo edifício tem um alicerce, minha vida também teve seu alicerce, (...) numa cidade pequena, longínqua, no norte de Minas: Diamantina.”
“Deixamos, então, o sobrado da Rua Direita e fomos para uma casinha de telha-vã, no alto da Grupiara.
A nova residência era bem menor e mais modesta que a de meu avô, mas oferecia grande vantagem ao espírito independente de minha mãe: era a sua casa.”
“Assim, mamãe foi mãe e mestra; ela fez todo o primário comigo. E me obrigava a ser o aluno exemplar.”
“Bondade, ternura, firmeza e disciplina – eis os traços marcantes do caráter de minha mãe.”
“Ao concluir o curso primário, fui escolhido orador da turma. (...)
E
tão grande esforço me exigiu a experiência, que pensei deveria encerrar, com
ela, minha carreira de orador.”
“Meu quarto era bem acanhado. Não comportava mais que a cama e uma minúscula mesa, feita de caixote, com a respectiva cadeira, arranjada não sei onde. E aí, de fato, às seis horas da manhã, eu começava a estudar. Era amplíssimo e livre o tempo de que eu dispunha e, assim, além de me dedicar às matérias do currículo oficial, prossegui lendo tudo o que me caía nas mãos.”
“Comecei a ler, febrilmente. Em poucas horas, devorava qualquer livro que me caísse nas mãos. Minha curiosidade se ampliava cada vez mais, e fui descobrindo, aos poucos, o universo maravilhoso que se escondia sob as letras de forma.”
“Nas
noites de lua, havia serenata. Quando chovia, organizava-se uma roda de
‘truco’, e as horas fluíam sem que a gente percebesse”
Periódicos Antigos
Brasília em projetos
Sarah Kubitschek, esposa de Juscelino
Museu Casa de Chica da Silva
Informações sobre a Casa de Chica da Silva
Telas sobre Chica
Fontes:
Reprodução acervo
Museu Casa de Chica da Silva
Reprodução acervo
Museu Casa de Juscelino Kubitschek
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